quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Fibras têxteis: Novas alternativas!

         As pesquisas não cessam em busca de novas alternativas por materiais funcionais. Wendlin Stark é professor titular do Departamento de Quimia e Biociências na ETH Zurich, tem seu trabalho concentrado em pesquisas nesta área. A ultima novidade do professor, é o aproveitamento de partes descartadas de animais como porcos, ovelhas e vacas, que são abatidos para o consumo da carne. Stark desenvolveu fibras de toque excelente, semelhante ao cashmere. A partir da gelatina que é extraída do colágeno que vem da pele, ossos, ligamentos e tendões destes animais, o professor constrói esta nova fibra. Ou seja, partes destes animais que são descartadas, podem ser reaproveitadas. Através destas pesquisas o professor desenvolveu uma lã nobre de toque super suave com alta qualidade, apartir desta proteína que é extraída da gelatina destes animais. A má noticia é que para ativar esta gelatina e transformar em lã, ainda é necessário um banho químico.  Os seus alunos, já construíram uma máquina para automatizar este processo. Com isso, foi possível produzir matéria prima para a confecção de uma luva para teste.


A equipe de Stark, questiona a quantidade de materiais têxteis que são produzidos por ano, mais de 90 milhões de toneladas. Fazendo um comparativo, são descartados mais de 25 milhões de toneladas destes resíduos dos matadouros todo ano. Parece obvio, que se  busque um aproveitamento importante e produtivo para estes resíduos.
A ultima informação, é que o professor esta em fase de teste de qualidade da fibra, buscando toque semelhante a lã Merino e Cashmere.

Para ler a noticia com mais profundidade, acesse os links abaixo:

https://atsolutionssc.com/luxury-wool-made-from-leftover-animal-parts/#.VdJQ27JViko

http://www.wired.com/2015/08/luxury-wool-made-leftover-animal-parts/

https://www.ethz.ch/de.html


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Look do dia: Calça Flare

       Herança dos anos 70, a calça flare voltou com tudo aqui em San Diego. Esse modelo lembra as antigas "boca de sino" que são mais justas na cintura e nas coxas e abertas na panturrilha.

A flare é justa até o joelho e vai abrindo aos poucos. Por ser uma calça muito estilosa, o ideal é usar com camisas básicas,  tops e bodies, ou seja, blusas com modelagens mais justas ao corpo. Uma dica para as baixinhas é usa-lá com sapato de salto alto e plataformas. A calça deve sempre cobrir o sapato.

É uma ótima opção para quem quer dar uma alongada nas pernas ou valorizar a cintura, já que a maioria das peças tem cós alto. Se a sua escolha for por um look mais formal, a dica é colocar a camisa ou camiseta para dentro da calça e apostar em acessórios bacanas. O estilo é ideal para o trabalho, reuniões, dias mais formais. Reforçando que os acessórios (cintos, maxi colares, brincos, bolsas) são sempre importantes para dar um up no look. 

Aqui em San Diego muitas lojas continuam apostando na modelagem Flare, como por exemplo a Forever 21, Closet, Fashion Q, H&M. 





Bacana esta versão em tricot, entra no link abaixo e da uma olhada no look book da Forever 21.




Selecionei boas opções em jeans e couro. As minhas preferidas são as estampas florais e étnicas. 



Lojas onde encontro boas opções de calça Flare em San Diego


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Design, originalidade e individualidade!

            A marca Abstract aposta na inovação, e traz o máximo de individualidade nas suas criações. Em tempos de crise, ideias originais fazem toda a diferença no resultado final do produto e no ponto de venda. Por isso, trouxe esta ideia aqui para o blog, com objetivo de fazer uma reflexão de que a crise acontece para quem não tem boas ideias e não se abre para buscar novas alternativas. A Abstract é um ótimo exemplo de como podemos buscar identificação e uma conexão direta com o consumidor. A marca associa ao seu processo criativo o humor e as emoções de um grupo específico de público adepto da marca. O designer aposta na total liberdade de expressão, e investe em produtos que respiram autenticidade e personalidade. 

           O idealizador da marca, Julie Eriksen, fez uma parceria com o designer têxtil, Bjorn Karmann. Desta associação de ideias, originou-se uma loja virtual que a dupla utiliza como fonte de pesquisa, baseada nas fotos e na análise da personalidade dos clientes. Através do reconhecimento facial e de dados do cliente, um programa on-line cria padronagens e projetos de produtos originais. A ideia é fazer com que o cliente tenha envolvimento direto com os projetos e os processos criativos da marca. 


             A marca tira proveito do perfil cada vez mais exigente do consumidor, e trabalha com excelência na originalidade e na autenticidade da sua coleção. 


       No segmento de retilínea, o destaque é a aposta na tendência da técnica dos jacquares, associada a originalidade de suas criações. 


      O que mais chama atenção neste processo, e a troca de experiências e a conexão direta que a marca faz com o cliente. O consumidor participa desde a concepção do produto até a decisão de compra efetivamente. 


Para ver mais sobre a marca entre no link abaixo:
http://www.juliehelleseriksen.com/

domingo, 16 de agosto de 2015

Street style e Avant Garde. Este é o tricot de Anna Dudzińska

                          Anna Dudzińska, é uma designer de moda polonesa. O nome de sua marca leva o seu sobrenome, Dudzińska. Descobri a marca, pesquisando coisas novas em tricot, diferentes e experimentais. Propostas na qual me identifico bastante. Com isso, encontrei o trabalho da estilista. Gostei muito! Anna busca inspiração nos elementos da natureza para construir as suas coleções. O ultimo trabalho da moça resultou em peças simples e lindas, em lã. Além dos elementos da natureza, ela traz referencias da arquitetura moderna e do design de interiores. 
                          O fotógrafo Marcin Biedron foi o responsável por capturar o trabalho de Anna. No editorial abaixo ela brinca com a desconstrução/construção e trabalha o tricot de forma simples nos pontos e nos acabamentos. A associação com a natureza, fica obvia na escolha da paleta de cores. Os destalhes mais ousados, ficaram por conta de pontos caídos, franjas e tranças sobrepostas ao tricot. Chamou a minha atenção, o destaque que ela deu ao ponto links.











Acompanhe mais informações pelo link abaixo.
http://divineshape.blogspot.com.br/2012/11/dudzinska-experimental-e-avant-garde.html